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The Weather Prediction Center


Turbulência em Níveis Baixos




Mike Davison

Emma Giada

Gonzalo Vásquez





1. Referências:



  • A. Documento da Força aérea

  • B. Arquivos PCGRIDDS, WAF30JUL.00Z, disponíveis na Internet.




2. Caso Prático:

Em 850 hPa, uma corrente é classificada tipicamente como Jato quando o vento médio excede os 25 nós. Em nosso exemplo (figura 1), a isotaca maior que 25 nós se extende desde Mato Grosso do Sul até o norte da Argentina, e se vê uma isotaca de mais de 45 nós cruzando o Paraguai. Nesta área o terreno tende a ser bastante rugoso o que, como discutido na parte teórica, tende a produzir turbulência. Outro parâmetro que o meteorologista tem que considerar é a confluência dos ventos, que é evidente neste exemplo particularmente sobre Mato Grosso e Paraguai.



Figura 1

Figura 1




A próxima consideração a ser feita é a extensão vertical da turbulência, ou seja, até que altura ela vai se manifestar. A figura 2 nos mostra um corte transversal através do máximo de ventos. Neste gráfico se pode observar a variação vertical da velocidade. Por definição, para se ter turbulência moderada devemos ter uma variação de 6-9 nós para cada 300 metros. Em nosso exemplo, vemos um forte gradiente de isotacas entre a superfície e o nível de 850 hPa.



Figura 2

Figura 2




O meteorologista tem a opção de estimar a diferença entre os níveis utilizando o PCGRIDDS. Por exemplo a diferença atual entre os ventos a um nível de 10 metros sobre a superfície e os ventos em 850 hPa, como mostra a figura 3, é de 30 nós com um núcleo máximo de 35 nós. Usando a atmosféra padrão como referência, onde o nível de 850 hPa está aproximadamente a 1500 metros, temos uma razão de 30-35 kt/1500m, o que equivale a 6-7 kt/300 metros. Isto corresponde a um prognóstico de turbulência moderada.

A diferença entre 850 e 700 hPa não é tão drástica como podemos ver na figura 2. Os ventos diminuem de 45 nós a 20-25, o que nos dá como resultado uma diferença vertical entre estes níveis de 20-25 nós. Usando a atmosféra média, onde a superfície de 700 hPa está a 3,000 metros e a de 850 hPa a 1,500 metros, teremos uma diferença vertical de 20-25 kt/1500m, o que equivale a 4-5 kt/300 metros. Esta variação na vertical corresponde a turbulência de intensidade leve. Pela teoria deveríamos prognosticar turbulência de intensidade moderada entre a superfície e 850 hPa (nível de vôo 050) para a área considerada, e de intensidade leve entre 850 e 700 hPa (entre nível de 050 e 100). Na prática, ver figura 4, o mais provável é que por efeitos de mistura a turbulência moderada ultrapasse o nível de vôo 050, e chegue até 070.



Figura 3

Figura 3




Figura 4

Figura 4

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